A Polícia Federal deflagrou, na manhã desta quinta-feira (10), a Operação Chassifá II, com o objetivo de desarticular uma organização criminosa especializada na falsificação de documentos utilizados em fraudes contra instituições públicas e privadas. A ação resultou no cumprimento de seis mandados judiciais, sendo três de prisão temporária e três de busca e apreensão, todos executados em Teresina. Segundo a PF, o grupo atuava de forma articulada, criando documentos falsos como RG, CNH, comprovantes de renda e de residência, além de registros cartorários, usados para aplicar golpes, principalmente contra a Caixa Econômica Federal (CEF).
A operação é um desdobramento da Chassifá I, realizada em 2024, que já havia identificado a atuação de criminosos que recrutavam terceiros para forjar documentos com aparência legítima. As investigações apontam que o grupo possuía ramificações em diversos estados brasileiros, operando por meio de núcleos independentes.

Cada núcleo era especializado em um tipo de falsificação, o que permitia à organização manter uma estrutura criminosa eficiente e de grande alcance. Nesta nova fase, a polícia concentrou esforços para desmantelar o núcleo responsável pelas operações fraudulentas no Piauí, Maranhão e Ceará.
De acordo com os levantamentos da PF, os crimes cometidos pelos suspeitos incluem estelionato majorado, falsidade ideológica e uso de documento falso. Os envolvidos se utilizavam dos documentos falsificados para abrir contas bancárias, obter empréstimos e praticar outros tipos de fraudes em nome de terceiros, prejudicando pessoas físicas, instituições financeiras e órgãos públicos.
A rede criminosa demonstrava um alto nível de organização, com divisão de tarefas, estrutura definida e atuação regionalizada, dificultando a identificação imediata dos responsáveis.
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