Brunno Suênio
A investigação do Departamento de Repressão às Ações Criminosas Organizadas (DRACO) conseguiu identificar que a carga de R$ 3,5 milhões em cocaína, apreendida com o estudante de Enfermagem, Leonardo Araújo Meira, preso na noite dessa quarta-feira (28), em Teresina, tinha como destino membros da organização criminosa Comando Vermelho e seria distribuída na capital e no litoral do Piauí.
De acordo com o delegado Charles Pessoa, o levantamento realizado pelos policiais apontou a existência do tráfico interestadual, perando pelos estados do Piauí e Maranhão, com a atuação do estudante, que fazia a parte logística do tráfico de entorpecente, movimentando a droga.
“A gente já vinha monitorando um grupo há alguns meses, inclusive, esse estudante universitário, um acadêmico de enfermagem, que infelizmente se relacionou com pessoas que têm envolvimento com a criminalidade, começou a fazer transporte de entorpecente para o estado do Piauí e, no contexto desse acompanhamento, ontem nós fizemos uma abordagem na região da Tabuleta, onde conseguimos detectar essa grande quantidade de cocaína. Parte desse entorpecente seria encaminhado para o litoral e o restante iria ser distribuído aqui na capital. Essa droga pertence a indivíduos que têm envolvimento com a facção criminosa, alguns deles inclusive com relação com o Comando Vermelho”, destacou o delegado.
O delegado explicou que a imagem contida na embalagem é utilizada para identificar a origem do entorpecente, destacada na embalagem. “A princípio a origem dela realmente é da Bolívia, essa imagem aí não quer dizer que essa autoridade tenha relação com o tráfico, mas é para identificar a origem desse entorpecente e também as pessoas que seriam responsáveis pelo recebimento dessa droga aqui em Teresina”, explicou o delegado Charles Pessoa.
DRACO pediu prisão preventiva do estudante
Na manhã de hoje, o Departamento de Repressão às Ações Criminosas Organizadas (DRACO) representou pela prisão preventiva do estudante de Enfermagem, Leonardo Araújo Meira, flagrado com R$ 3,5 milhões em cocaína.
A representação foi feita pelo delegado Agenor Ferreira, que conduz as investigações sobre o caso.
Para a Polícia Civil, a liberdade de Leonardo Araújo Meira representa risco à ordem pública, considerando a gravidade dos crimes investigados, seu envolvimento com organização criminosa e o potencial de reiteração criminosa.
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