A Polícia Civil do Piauí indiciou Gustavo Manoel Silva da Conceição e mais quatro pessoas pelos crimes de extorsão e estelionato no âmbito da Operação Cativeiro Digital, que desbaratou um esquema de 'sextorsão' contra um empresário de Teresina, de iniciais S. F. de A. F.
Os demais indiciados foram identificados como Francisca Kawane de Sá Cassiano, Maria de Jesus Araújo, Jaqueline Silva da Conceição e Ruan de Araújo Viana.
O inquérito policial foi relatado pela Delegacia de Repressão aos Crimes de Informática (DRCI), no último dia 12 de abril de 2025.
As investigações da Polícia Civil identificaram que em março do ano ado, o empresário começou a trocar mensagens pelo Instagram com duas mulheres. A partir de então, começou a enviar fotografias e vídeos íntimos para elas. Contudo, ao perceber que estava sendo enganado por perfis falsos, a vítima ou a ser extorquida e, com medo de ter imagens suas divulgadas, transferiu aproximadamente R$ 79 mil aos criminosos.
O esquema era orquestrado por Gustavo Manoel, apontado pela Polícia Civil com a pessoa responsável por criar os perfis falsos, os quais eram vinculados a imagens de mulheres conhecidas. A partir disso, Gustavo Manoel conseguiu atrair homens para iniciar um relacionamento com essas mulheres por meio cibernético.

Acusado usou conta bancária da avó
Segundo o delegado Humberto Mácola, coordenador da DRCI, Gustavo Manoel utilizou a conta da própria avó para receber valores oriundos dos golpes. “A avó é vendedora de ‘dindin’, uma pessoa muito humilde, não letrada, não sabe nem o que é Instagram, inclusive no interrogatório ela perguntou o que era isso”, continuou Humberto Mácola. Ela acabou tendo o benefício do alvará de soltura, logo após a polícia constatar que ela não tinha conhecimento do crime e tinha sua conta operada pelo neto.
Terror psicológico
O delegado enfatizou que o grupo criminoso se valia de terror psicológico contra as vítimas. “Só da vítima do Piauí foi aproximadamente setenta e nove mil reais em prejuízo, e o nome da operação é Cativeiro Digital justamente por isso, porque o criminoso da ‘sextorsão’ coloca a vítima em uma verdadeira prisão psicológica, a vítima fica aterrorizada com o que está acontecendo e é um crime grave, por isso foi levado como prioridade”, concluiu.
*** Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do GP1
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