Em vez de correr atrás do prejuízo, que tal agir na prevenção? Quando falamos em saúde pública, a resposta mais eficiente e econômica está diante de todos: atividade física regular. Ela previne doenças, melhora a qualidade de vida, reduz o uso de medicamentos e diminui drasticamente a demanda por atendimentos médicos.
Hipertensão, diabetes, obesidade, depressão, ansiedade, problemas osteoarticulares e até alguns tipos de câncer podem ser prevenidos — ou amenizados — com a prática constante de exercícios físicos. É por isso que se diz que atividade física é o melhor plano de saúde que existe.

Mas para que essa mensagem alcance e transforme a população, os gestores públicos precisam agir. Investir em campanhas de incentivo à prática de atividade física, criar espaços públicos seguros e atrativos para o movimento, apoiar projetos comunitários e capacitar profissionais da área são atitudes que demonstram verdadeiro compromisso com a saúde da população.
Não se trata apenas de construir academias ao ar livre, mas sim de implementar políticas públicas contínuas, planejadas e eficazes. Uma população ativa adoece menos, tem mais autonomia, mais bem-estar e menos dependência dos serviços de saúde. Ou seja: menos fila nos postos e mais qualidade de vida nas ruas.
Portanto, gestores que realmente se importam com o futuro de sua cidade devem enxergar a promoção da atividade física como prioridade. Porque saúde de verdade começa com prevenção — e prevenir começa com movimento.
*** Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do GP1
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