A Justiça recebeu denúncia do Ministério Público do Piauí e tornou réus Tiago Luan de Abreu Santos e Maria do Carmo de Sousa da Silva, mais conhecida como "Carminha", pelo assassinato de Antônio da Silva Oliveira, de 28 anos, morto com vários disparos de arma de fogo dentro de uma residência localizada no bairro Todos os Santos, zona sudeste de Teresina. Carminha era amante da vítima e atuou com partícipe do crime ocorrido em 07 de agosto de 2024.
A decisão foi assinada pelo juiz Ronaldo Paiva Nunes Marreiros, em 30 de abril de 2025.
Conforme denúncia do Ministério Público, o crime ocorreu devido à cobrança de uma arma de fogo que pertencia a Tiago Luan e foi entregue à Antônio da Silva Oliveira por sua amante à época dos fatos, a Carminha.

Antônio da Silva Oliveira teve um caso extraconjugal com Carminha e, na época dos faltos, ela deu para ele uma arma de fogo, como presente, e relatou que já teria pago a arma junto a Tiago Luan de Abreu, pessoa de quem adquiriu a arma.
Com o fim do relacionamento com Antônio da Silva Oliveira, a Polícia Civil descobriu que, na verdade, Carminha não havia pago a arma a Tiago. Ao ser cobrada, ela declinou que Antônio da Silva Oliveira estava com o objeto e acabou apontando o local onde a vítima estava, ocasião em que Antônio teve a casa invadida e foi morto logo em seguida.
Crime ocorreu por insatisfação pelo fracasso da relação
Para a autoridade policial, diante do fracasso da relação extraconjugal que Antônio da Silva Oliveira tinha com Carminha, ela resolveu descontar seu trauma na vítima. “Ela causou todo esse alvoroço, dizendo que não tinha combinado nada com Antônio quando, na verdade, a gente sabe que tinha. Devido ao fracasso da relação com a vítima, ela resolveu descontar todo esse trauma. Então, diante dessa circunstância, conseguimos demonstrar de forma bem clara que, no dia do crime, Tiago foi até o imóvel, onde Antônio tentou fugir, mas ele perseguiu a vítima, cobrou a arma, matou a vítima e recuperou a arma”, disse o delegado responsável pelo inquérito, Bruno Ursulino.
Rapidinhas
Amante acusada de mandar matar companheiro em Teresina tem liberdade negada
Na última sexta-feira (16), o juiz Ronaldo Paiva Nunes Marreiros atendeu ao pedido para realização de nova diligência sobre o caso e na mesma decisão, negou pedido de liberdade apresentado pela defesa da ré. “No tocante à prisão preventiva, não havendo alteração na situação fática dos autos, mantenho a prisão preventiva dos acusados”, destacou o juiz na decisão.
*** Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do GP1
Ver todos os comentários | 0 |