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Teresina - Piauí

Vereadora Tatiana Medeiros é levada às pressas ao HUT após ser encontrada desacordada no QCG

Uma equipe do Corpo de Bombeiros esteve no local para realizar os primeiros atendimentos.

A vereadora Tatiana Medeiros (PSB), que está presa no Quartel do Comando Geral da Polícia Militar do Piauí, foi encontrada desacordada na manhã desta quarta-feira (21). Uma equipe do Corpo de Bombeiros esteve no local para realizar os primeiros atendimentos, posteriormente ela foi encaminhada às pressas ao Hospital de Urgência de Teresina (HUT).

O GP1 apurou que Tatiana Medeiros ingeriu, em excesso, uma medicação utilizada para controlar pressão arterial, da qual ela já faz uso regularmente, e ou mal. Ela chegou ao HUT em uma ambulância do Corpo de Bombeiros, em estado de sonolência, e permanece em observação.

Foto: Reprodução/InstagramTatiana Medeiros
Tatiana Medeiros

A vereadora foi internada na sala vermelha do Hospital de Urgência de Teresina (HUT), setor reservado a pacientes em estado mais grave ou que necessitam de atendimento prioritário. Segundo informações apuradas pelo GP1, a internação é para garantir um acompanhamento mais próximo, com prioridade nos atendimentos e na realização de exames. No momento, estão sendo adotados os procedimentos padrões de issão, incluindo exames laboratoriais que devem indicar o diagnóstico exato da paciente.

A previsão é de que os primeiros resultados dos exames laboratoriais estejam disponíveis cerca de duas horas após o início da internação. Com isso, apenas no fim da manhã ou início da tarde, o hospital deverá ter dados mais detalhados sobre o estado de saúde da parlamentar. Essas informações serão readas oficialmente à imprensa por meio de um boletim médico.

Reforço na segurança

Além dos cuidados médicos, foi determinado reforço na segurança do HUT em razão da condição de custodiada da paciente. A Polícia Militar reforçou a vigilância com agentes do Batalhão Especial de Policiamento do Interior (BEPI), Rondas Ostensivas de Natureza Especial (RONE) e policiais convencionais, que atuam no controle de o às áreas internas e externas da unidade de saúde.

A prisão da vereadora no QCG ocorre em virtude de ela ser advogada e por isso, deve permanecer presa em sala de Estado Maior, na qual existe nas dependências da unidade militar. Ela está custodiada desde o dia 3 de abril deste ano, após a Polícia Federal deflagrar a segunda fase da Operação Escudo Eleitoral.

Foto: Brunno Suênio/GP1BEPI foi reforçar a segurança do HUT
BEPI foi reforçar a segurança do HUT

Celular e tablet encontrados

Durante vistoria, realizada nas dependências da cela da vereadora Tatiana Medeiros, no Quartel do Comando Geral da Polícia Militar do Piauí, foram encontrados um tablet e um aparelho celular nessa terça-feira (20). Os aparelhos estavam escondidos no interior do local onde a parlamentar está custodiada.

A Polícia Militar do Piauí divulgou nota e confirmou que foram encontrados os aparelhos. A parlamentar, por sua vez, confessou que os aparelhos foram entregues por seu advogado. De acordo com a PM, a vistoria é realizada diariamente nas salas destinadas a presos com prerrogativas legais, como advogados e autoridades, conforme determinações judiciais. As celas utilizadas são improvisadas e adaptadas dentro do Quartel do Comando Geral para o fiel cumprimento das decisões.

MP pediu abertura de inquérito

O Ministério Público Militar também se manifestou, por meio do promotor Assuero Stevenson Pereira Oliveira, e encaminhou ao comandante geral da Polícia Militar do Piauí, coronel Scheiwann Lopes, um pedido formal para a instauração de um Inquérito Policial Militar (IPM). A apuração deverá identificar quem permitiu ou facilitou a entrada dos aparelhos na cela da vereadora. Para o promotor, a presença de um celular e de um tablet em uma sala de Estado Maior é uma situação classificada como “absurda”.

Foto: Lucas Dias/GP1Ministério Público do Estado do Piauí, MPPI
Ministério Público do Estado do Piauí, MPPI

Operação Escudo Eleitoral

A Operação Escudo Eleitoral foi deflagrada em abril deste ano, com o objetivo de desarticular esquemas de financiamento ilegal de campanhas, supostamente abastecidos por recursos de origem criminosa. A prisão de Tatiana Medeiros ocorreu na segunda fase da operação, quando a PF aprofundou as investigações contra agentes políticos suspeitos de integrar o esquema.

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