Com a eleição para a presidência da CBF marcada para o dia 25 de maio, o cenário político do futebol brasileiro está em efervescência. Após o afastamento de Ednaldo Rodrigues, figuras conhecidas e outras emergentes surgem como prováveis sucessores no comando da Confederação Brasileira de Futebol. Neste artigo, vamos apresentar os principais nomes cotados para assumir a liderança da entidade e como cada um está se posicionando para conquistar os votos decisivos.

1. Samir Xaud: o nome do bloco majoritário
Samir Xaud, atual presidente eleito da Federação Roraimense de Futebol, é apontado como o principal nome para liderar a CBF. Seu nome ganha força com o apoio de 19 federações estaduais. Aos 41 anos, o médico infectologista e empresário carrega o legado do pai, Zeca Xaud, um dos dirigentes mais longevos do futebol brasileiro. Apesar de ser novo na política do futebol, Samir vem ganhando força como o "candidato da estabilidade".
2. Reinaldo Carneiro Bastos: apoio dos clubes e mudanças estruturais
Do outro lado do tabuleiro está Reinaldo Carneiro Bastos, atual presidente da Federação Paulista de Futebol. Seu nome conta com o apoio de clubes influentes, como os da LIBRA e da LFU, além de oito federações estaduais. Reinaldo simboliza a proposta de uma reforma na estrutura da CBF, com maior protagonismo para os clubes nas decisões da entidade. Sua experiência à frente da federação mais rica do país o credencia como um concorrente sério.
3. Fernando Sarney: a terceira via em caso de ime
Fernando Sarney, interventor e vice-presidente mais antigo da CBF, inicialmente se colocou como um dirigente "provisório". No entanto, seu nome não está descartado para uma candidatura de consenso. Filho do ex-presidente José Sarney, ele tem boas conexões dentro e fora do futebol, o que o coloca como uma possível solução em caso de ime entre os dois blocos principais.
4. Ronaldo Nazário: espectador de luxo
Ronaldo Fenômeno chegou a se movimentar para disputar a presidência em 2025, mas não conseguiu apoio suficiente para lançar sua candidatura. Mesmo fora da corrida atual, o ex-jogador segue como uma figura influente e pode apoiar alguma das chapas em disputa, agregando peso midiático e político.
5. Rubens Lopes: articulador nos bastidores
Outro nome comentado é o de Rubens Lopes, presidente da Federação de Futebol do Rio de Janeiro. Apesar de não demonstrar interesse em assumir o cargo, ele é apontado como um dos articuladores por trás da campanha de Samir Xaud, exercendo forte influência no processo eleitoral.
Como funciona a eleição na CBF?
A Assembleia Geral da CBF é composta pelos 27 presidentes das federações estaduais (com peso 3), os 20 clubes da Série A (peso 2) e os clubes da Série B (peso 1). Para registrar uma candidatura, o interessado deve ter apoio de pelo menos quatro federações e quatro clubes das duas primeiras divisões. O prazo para inscrição termina em 20 de maio.
Expectativa e bastidores
Com interesses divergentes e alianças em formação, a eleição promete ser uma das mais disputadas da história da CBF. A definição de quem comandará o futebol brasileiro nos próximos anos pode representar uma continuidade das práticas atuais ou uma guinada rumo a uma gestão mais moderna e centrada nos clubes.
Destaques do Artigo:
- Samir Xaud lidera com apoio de 19 federações.
- Reinaldo Carneiro tem o e dos clubes da LIBRA e LFU.
- Fernando Sarney pode surgir como opção de consenso.
- Ronaldo Nazário segue influente, mesmo fora da disputa.
- Rubens Lopes atua como articulador nos bastidores.
- Eleição será em 25 de maio, com prazo final para inscrição em 20 de maio.
*** Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do GP1
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