O fotógrafo brasileiro Sebastião Salgado, mundialmente reconhecido por suas imagens em preto e branco que retratam a condição humana, faleceu na última sexta-feira (23), aos 81 anos. A causa da morte foi uma leucemia grave, diagnosticada em 2010, agravada por complicações decorrentes da malária, doença que ele contraiu em meados da década de 1990, durante uma viagem à Indonésia.
Filme retrata sua trajetória
A vida e a obra de Sebastião Salgado foram retratadas no documentário O Sal da Terra, dirigido por seu filho, Juliano Salgado, em parceria com o cineasta Wim Wenders. O filme, que percorre os principais projetos do fotógrafo e sua visão humanitária do mundo, foi indicado ao Oscar de Melhor Documentário em 2015.

Contribuição humanitária
Além de seu trabalho artístico, Salgado teve forte atuação humanitária. Colaborou com instituições como o Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef), a Organização Mundial da Saúde (OMS) e a organização Médicos Sem Fronteiras.
Ao lado da esposa, Lélia Wanick Salgado, fundou o Instituto Terra, voltado à recuperação da Mata Atlântica em áreas degradadas. O projeto teve início na fazenda da família, em Aimorés (MG), onde Salgado ou a infância, e hoje promove ações de reflorestamento em diversas regiões do Brasil.
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