O delegado da Polícia Federal (PF), Caio Rodrigo Pellim, foi surpreendido com a informação de que é alvo de investigação do próprio órgão no caso do suposto golpe de Estado, durante sessão no Supremo Tribunal Federal (STF), nesta terça-feira (27).
A informação chegou até ele enquanto prestava depoimento como testemunha de defesa do ex-ministro Anderson Torres. A oitiva ocorreu no âmbito de uma ação penal que apura os supostos atos ocorridos após as eleições presidenciais de 2022.

Segundo o procurador-geral da República, Paulo Gonet, Pellim está entre os investigados por possível envolvimento da Polícia Rodoviária Federal (PRF) em bloqueios durante o pleito eleitoral.
Diante disso, o procurador solicitou que o delegado não assumisse o compromisso de dizer a verdade como testemunha, justificando o pedido em razão de sua condição de investigado.
O ministro do STF, Alexandre de Moraes, confirmou que Pellim é investigado e que seu nome aparece em diversos depoimentos colhidos ao longo da apuração. O magistrado afirmou ainda que o delegado não se enquadra como testemunha, mas sim como investigado. Pellim afirmou desconhecer qualquer investigação contra si.
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