O Progressistas, do senador Ciro Nogueira, vai para 2026 com dificuldades de formar uma forte bancada, pois desde 2022 quando conseguiu eleger sete deputados estaduais, o partido perdeu quase todos os nomes eleitos no pleito ado e ainda vai sofrer baixas com parlamentares que não tentarão a reeleição.
As primeiras baixas do partido ocorreram logo ao longo do final de 2023 e início de 2024, quando Bárbara do Firmino e Marden Menezes deixam a oposição para apoiar o deputado estadual Fábio Novo (PT) na corrida eleitoral para a Prefeitura de Teresina, pleito no qual perdeu para Sílvio Mendes (União Brasil).

Outra perda ocorreu logo após as eleições municipais de 2024, quando o deputado estadual Dr. Thales deixou o grupo oposicionista e declarou aliança com o governador Rafael Fonteles (PT). Além disso, o parlamentar assumiu o cargo de secretário municipal de Saúde de Picos, na gestão do prefeito Pablo Santos.
Outro nome foi o da deputada estadual Gracinha Mão Santa, que se aproximou da base aliada de Fonteles e deve migrar para o MDB em 2026.
Além desses, nomes de expressão, como o deputado estadual Wilson Brandão, anunciaram que não disputarão a reeleição. Brandão vai se aposentar da vida pública após nove mandatos. Aldo Gil, eleito em 2022, também não tentará a reeleição em 2026.
Mesmo com as baixas, o partido pretende eleger entre seis e sete deputados estaduais e deve contar com nomes de ex-prefeitos para tentar reverter as perdas.
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