O presidente da Federação Paulista de Futebol (FPF), Reinaldo Carneiro Bastos, anunciou neste sábado (17) sua candidatura à presidência da Confederação Brasileira de Futebol (CBF). A eleição está marcada para o próximo dia 25 de maio.
Em nota oficial, Reinaldo afirmou contar com o apoio de um “grande número de federações e clubes das Séries A e B”. Para registrar a candidatura, é necessário o aval de, no mínimo, oito federações e cinco clubes dessas divisões.
O pleito ocorre após decisão da Justiça do Rio de Janeiro, que determinou o afastamento de Ednaldo Rodrigues do comando da CBF. A medida foi tomada após o desembargador Gabriel Zéfiro anular a do ex-presidente Coronel Nunes em um documento que havia permitido a permanência de Ednaldo no cargo no início do ano.
Com a saída de Ednaldo, Fernando Sarney, vice-presidente da CBF, foi nomeado interventor e assumiu interinamente a presidência. Ele ficará responsável por conduzir o processo eleitoral e ficará no cargo até a posse da nova diretoria. No mesmo dia do afastamento, 19 das 27 federações estaduais am um manifesto solicitando a realização imediata de novas eleições na entidade.
Confira a nota completa na íntegra
Incentivado e apoiado por Federações e por um grande número de Clubes das Séries A e B do Campeonato Brasileiro, o Presidente da Federação Paulista de Futebol, Reinaldo Carneiro Bastos, anuncia o lançamento de sua candidatura à presidência da CBF para o pleito do dia 25 de maio!
Há pelo menos 10 anos, a Confederação Brasileira de Futebol se notabilizou por frequentar páginas policiais, com escândalos e disputas judiciais. Nenhum dos últimos cinco presidentes da CBF terminou seu mandato, pelas mais diversas razões. A seleção brasileira deixou de estar entre as melhores do mundo. E internamente, é notório que o nosso futebol está muito aquém do seu potencial.
Reconstruir a credibilidade do futebol brasileiro exige ação e experiência. Precisamos de uma nova CBF: aberta, moderna, ambiciosa e profissional. A entidade que gere a maior paixão nacional e que fatura mais de R$ 1 bilhão ao ano deve ser istrada com transparência e, fundamentalmente, estar aberta às Federações e aos Clubes, sempre ouvindo atletas, treinadores, executivos de futebol para tomar as melhores decisões.
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