Neste domingo (18), eleitores de Portugal começaram a votar na terceira eleição geral em poucos anos, com o objetivo de eleger o novo parlamento do país. As seções eleitorais estão abertas das 8h às 19h no horário local, e os resultados preliminares são esperados a partir das 20h (16h no horário de Brasília).
Em março deste ano, o primeiro-ministro Luís Montenegro perdeu o voto de confiança do parlamento, o que levou o presidente Marcelo Rebelo de Sousa a dissolver a casa legislativa e convocar novas eleições. A frustração pública aumentou devido às repetidas idas às urnas e à instabilidade política, e analistas esperam um aumento na taxa de abstenção.
A Aliança Democrática (AD) chegou ao poder após vencer uma eleição no ano ado, com cerca de 29% dos votos e 80 assentos em um parlamento composto por 230 lugares. Nesta eleição, pesquisas de opinião indicam que o partido segue na liderança, embora ainda distante de uma maioria absoluta. O agregador de pesquisas da Rádio Renascença aponta a AD com pouco mais de 32%, cerca de 10 pontos percentuais abaixo do necessário para alcançar a maioria de 116 cadeiras.
A Iniciativa Liberal, de direita, quarta colocada, é vista por especialistas como uma potencial aliada de coalizão para a AD, mas aparece com cerca de 6% nas pesquisas — o que ainda deixaria os dois partidos aquém da maioria.
Já os Socialistas, de centro-esquerda, aparecem em segundo lugar nas pesquisas, com 27%, pouco abaixo dos 28% obtidos há um ano. Em seguida, vem o partido de ultradireita anti-imigração, com 17%, mantendo desempenho semelhante ao da eleição anterior, quando quadruplicou sua representação parlamentar.
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