A I do Transporte Público realizada na Câmara Municipal de Teresina, ouviu mais dois empresários que atuam no setor nesta terça-feira (01). Participaram das oitivas os representantes das empresas São Cristóvão, Hilney Antony Soares e da , Claudionor Costa Silva.
O empresário Claudionor disse que participou da licitação do transporte coletivo realizada em 2015, diferente do que chegou a ser anunciado desde o início da I no mês ado. Contudo, ele confirmou que a , foi desclassificada no certame e mesmo assim, acabou sendo convidada pelo Consórcio Poty para reforçar o serviço na Capital.
"Não fizemos nada de irregular. Atendemos todas as exigências do edital de licitação. Nossa empresa participou da licitação. Colocamos propostas e parece que nossa desclassificação se deu em função do preço ou de algum lapso temporal. Fomos procurados pelo Consórcio Poty, através das empresas Emvip e Piauiense, no propósito de fazermos uma parceria comercial. Havia um objetivo de mais tarde ter a inserção da nossa empresa no consórcio”, explicou.

Claudionor ainda defendeu uma repactuação de acordos adequada a realidade atual. “Vivemos um novo cenário. É necessário que haja um estudo, que se faça uma repactuação nesse momento para que possamos sair dessa crise", finalizou.
Empresa São Cristóvão
Assim como os demais empresários, Hilney da empresa São Cristóvão repetiu que se não houver o investimento de recursos públicos, não será possível normalizar o sistema. Ele afirmou que o valor arrecadado com as agens é insuficiente para cobrir os gastos. “O que é arrecadado na agem não dá para manter o sistema. Dependemos dos rees públicos”, afirmou.
Acordo Covid
O proprietário da empresa São Cristóvão afirmou ainda que o Acordo Covid firmado no ano ado pela istração anterior não está sendo honrado. “O acordo Covid feito pela prefeitura em 2020, foi no valor de R$ 26 milhões. Foi pago em torno de R$ 4 milhões. O poder público está devendo R$ 21 ou R$ 22 milhões. Isso foi acordado judicialmente”, declarou Hilney Costa.
A Câmara
O vereador Dudu Borges (PT) ressaltou os principais pontos tratados nas oitivas desta terça-feira. “A que compõe o Consócio Poty. Essa empresa foi desclassificada do certame de 2014. Mas hoje executa essa licitação. Foi importante esse depoimento, pois ouvimos aqui como se deu a entrada dessa empresa nessa execução da licitação atual. Também ouvimos a empresa do Consórcio Leste, que afirmou mais uma vez que é preciso repactuar. Mais uma empresa que afirma que pagando o que se deve não vai resolver o problema definitivamente”, disse Dudu, que preside a I.

O vereador Aluísio Sampaio (Progressistas), fez uma espécie de balanço de tudo que foi debatido até este momento na I. Ele afirmou que ainda é prematuro tirar conclusões.
“Tempos que primeiro concluir a I, ouvir a Prefeitura. Ainda é prematuro chegar a alguma conclusão. Isso é um tripé, a prefeitura compre o pagamento do contrato, as empresas cumprem o serviço que deve prestar e tem que atrair novamente a população para que o sistema volte a operar, dentro de uma média que é prevista no contrato de ageiros”, ressaltou Aluísio.
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