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Pau D' Arco - Piauí

Juíza determina quebra de sigilo bancário do ex-vice-prefeito Bruno Sindô

Ele e o pai, o ex-prefeito Expedito Sindô, são investigados por suspeita de desviarem mais de R$ 641 mil.

A juíza Mariana Marinho Machado, da 1ª Vara da Comarca de Altos, determinou a quebra de sigilo bancário do ex-prefeito de Pau D’Arco do Piauí, Expedito Sindô, e do seu filho, Bruno Sindô, ex-vice-prefeito da cidade. Ambos são investigados por suspeita de desvios de recursos do Ministério da Educação, na ordem de R$ 641 mil.

Também teve quebra de sigilo bancária decretada Francisco de Paulo Sampaio Ferreira, ex-gestor do Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação (Fundeb) de Pau D’Arco do Piauí. O despacho é do dia 18 de novembro do ano ado.

Foto: Reprodução/InstagramBruno Sindô
Bruno Sindô

Segundo relatório do Ministério Público do Piauí, com base em informações da Controladoria-Geral da União (CGU), foram identificadas diversas irregularidades na aplicação dos recursos do Fundeb no município entre os anos de 2007 e 2009, quando a cidade esteve sob a gestão da família Sindô.

Entre as irregularidades apontadas, está a ausência de comprovação do recolhimento do FGTS e pagamento do abono de férias dos servidores da Educação, além da contratação irregular de professores temporários e comprovação de despesas por meio de notas fiscais inidôneas.

Prejuízo de R$ 641 mil

De um montante fiscalizado de R$ 2.552.946,60 (dois milhões, quinhentos e cinquenta e dois mil, novecentos e quarenta e seis reais e sessenta centavos), foi identificado potencial prejuízo aos cofres públicos de R$ 641.580,06 (seiscentos e quarenta e um mil, quinhentos e oitenta reais e seis centavos).

Condenação na Justiça Federal

Expedito Sindô e Bruno Sindô já foram condenados à prisão na esfera da Justiça Federal, pelo mesmo caso. A sentença foi proferida em 5 de setembro no ano ado pelo juiz Agliberto Gomes Machado da 3ª Vara Federal da Seção Judiciária do Piauí.

Outro lado

Bruno Sindô, Expedito Sindô e Francisco de Paulo Sampaio Ferreira não foram localizados para comentar o caso. O espaço está aberto para esclarecimentos.

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