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Teresina - Piauí

TRE vai analisar pedido de habeas corpus da vereadora Tatiana Medeiros

O órgão tem a competência de analisar o recurso da parlamentar, que também foi afastada da Câmara.

O habeas corpus que pede a soltura da vereadora de Teresina Tatiana Medeiros (PSB) deve tramitar no Tribunal Regional Eleitoral do Piauí (TRE-PI). O órgão tem a competência de analisar o recurso em defesa da parlamentar, que também foi afastada do seu cargo na Câmara Municipal e teve bens apreendidos na segunda fase da Operação Escudo Eleitoral, deflagrada pela Polícia Federal na última quinta-feira (03).

A ação policial investiga a participação da vereadora em compra de votos e também por ter a campanha eleitoral financiada por organização criminosa. Conforme apurado pelo GP1, a Corte Eleitoral agora é a encarregada pela análise dos desdobramentos em torno do processo, especialmente no que tange aos crimes eleitorais, nesse caso, a captação ilícita de sufrágio.

Foto: Lucas Dias/GP1Vereadora Tatiana Medeiros sendo conduzida pela Polícia Federal
Vereadora Tatiana Medeiros sendo conduzida pela Polícia Federal

Entretanto, o caso ainda não foi distribuído entre os membros da Corte, ou seja, ainda não tem relator definido. Assim que realizado o sorteio, o juiz eleitoral solicita posicionamento do Ministério Público Eleitoral (MPE). A partir disso ele emite um parecer, seja ele favorável ou não.

Vereadora teve prisão mantida em audiência de custódia

O juiz Luís Henrique Moreira Rego, do Tribunal Regional Eleitoral do Piauí (TRE-PI), manteve a prisão preventiva da vereadora Tatiana Medeiros em audiência de custódia realizada na sexta-feira (04). Na ocasião, a defesa da parlamentar pediu o relaxamento da prisão preventiva, mas o Ministério Público Eleitoral pediu vistas e deve analisar a solicitação em até 10 dias.

ONG de Tatiana Medeiros tem atividades suspensas

Na mesma decisão em que decretou a prisão preventiva da parlamentar, o juiz também determinou a suspensão das atividades do Instituto Vamos Juntos, ONG de propriedade da vereadora Tatiana Medeiros, além de proibir o recebimento de recursos públicos. A instituição seria uma das ferramentas utilizadas para captação ilícita de votos.

As ordens judiciais, expedidas pelo 1ª Juízo de Garantias da Justiça Eleitoral no Piauí, também incluem o mandado de afastamento de função pública da vereadora, que foi cumprido no dia da prisão, ocorrida no dia 3.

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