A Assembleia Legislativa do Piauí (Alepi) divulgou nota nesta quinta-feira (3), afirmando que não possui nenhum servidor investigado na Operação Escudo Eleitoral, que culminou na prisão da vereadora Tatiana Medeiros (PSB). O esclarecimento foi feito após a divulgação da informação de que o padrasto da parlamentar, Stênio Ferreira Santos, era servidor comissionado da Casa.
Na mesma decisão em que decretou a prisão preventiva de Tatiana Medeiros e de seu namorado, Alandilson os, o juiz eleitoral Luís Henrique Moreira Rêgo determinou o afastamento de Stênio Santos das funções exercidas na Secretaria de Saúde do Estado do Piauí (Sesapi) e na Alepi.

O GP1 verificou no Portal da Transparência da Alepi que, de fato, Stênio Santos não é mais servidor comissionado da Casa. O último contracheque emitido em seu nome é referente a setembro de 2024.

“A Assembleia Legislativa do Estado do Piauí não possui qualquer envolvimento com os crimes objeto da investigação e como instituição pública e transparente, coloca-se à disposição das autoridades para contribuir para a melhor elucidação dos fatos”, diz trecho da nota da diretoria de comunicação da Alepi.
Leia a nota na íntegra:
A Diretoria de Comunicação da Assembleia Legislativa do Estado do Piauí informa que a Alepi foi oficialmente notificada pelas autoridades competentes acerca da operação Escudo Eleitoral e que não possui em seu quadro funcional, até o momento, nenhum servidor investigado na operação.
Ressalta que a Assembleia Legislativa do Estado do Piauí não possui qualquer envolvimento com os crimes objeto da investigação e que a Alepi, como instituição pública e transparente, coloca-se à disposição das autoridades para contribuir para a melhor elucidação dos fatos.
Por fim, a Casa reitera seu compromisso com a transparência, a ética e o fortalecimento das instituições democráticas, sempre atuando de forma a garantir a confiança da sociedade nos processos institucionais.
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