O ex-presidente Fernando Collor de Mello foi autorizado a prosseguir com seu tratamento médico dentro do Presídio Baldomero Cavalcante, em Maceió (AL). A autorização foi concedida após um relatório entregue ao Supremo Tribunal Federal (STF), nessa terça-feira (29). O documento foi elaborado a pedido do ministro Alexandre de Moraes, que analisa a solicitação de prisão domiciliar apresentada pela defesa de Collor.
Atualmente com 75 anos, Collor sofre de Parkinson, transtorno bipolar e apneia grave do sono. Mesmo diante da situação, o laudo técnico afirma que o tratamento pode ser realizado dentro da estrutura prisional, não havendo necessidade de transferência para o regime domiciliar.

Collor permanece preso desde sexta-feira (25), em uma cela individual, em ala reservada a autoridades — direito previsto a ex-presidentes da República, conforme a legislação brasileira.
O plenário do STF decidiu, durante julgamento realizado na segunda-feira (28), manter a prisão do ex-presidente por 6 votos a 4. Votaram a favor Alexandre de Moraes, Flávio Dino, Edson Fachin, Roberto Barroso, Cármen Lúcia e Dias Toffoli. Os ministros André Mendonça, Gilmar Mendes, Luiz Fux e Nunes Marques defenderam a soltura. Já Cristiano Zanin não participou da sessão.
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