Nesta sexta-feira (16), o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), negou o pedido da defesa do ex-presidente Jair Bolsonaro para o adiamento das audiências com testemunhas no processo que apura a suposta tentativa de golpe de Estado.
No pedido, a defesa de Bolsonaro argumentou que havia uma grande quantidade de provas no caso e dificuldades técnicas para fazer o de todo o material. Contudo, para Moraes, os novos documentos disponibilizados não trouxeram alterações relevantes em relação à acusação apresentada pela Procuradoria-Geral da República (PGR). Esta foi a segunda tentativa da defesa do ex-presidente de adiar os depoimentos. Na terça-feira (13), os advogados de Bolsonaro já haviam alegado que não tiveram o a todo o material produzido durante a investigação.

As oitivas de testemunhas do núcleo 1, que seria responsável por liderar o suposto golpe, estão marcadas para começar nesta segunda-feira (19). Entre os nomes indicados pela Procuradoria-Geral da República (PGR) estão os ex-comandantes Marco Antônio Freire Gomes (Exército) e Carlos Almeida Baptista Junior (Aeronáutica), além do governador do Distrito Federal, Ibaneis Rocha (MDB).
O governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), o ex-ministro Paulo Guedes e os senadores Hamilton Mourão (Republicanos-RS), Ciro Nogueira (PP-PI) e Rogério Marinho (PL-RN) também devem ser ouvidos pelo Supremo Tribunal Federal (STF). Já na quinta-feira (22), estão previstos os depoimentos das testemunhas indicadas pelo tenente-coronel Mauro Cid, que firmou acordo de delação premiada.
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