O pastor Danilo Santana Santos, da Assembleia de Deus, foi condenado pela Justiça de São Paulo por preconceito e discriminação religiosa, segundo informações do jornal Folha de S.Paulo.
De acordo com a denúncia, ele foi acusado de “vilipêndio” após desfazer uma oferenda deixada próxima à residência de fiéis da Umbanda. Ao chegar ao local, o pastor teria proferido palavras de intolerância e discursos de ódio, referindo-se à oferenda como “obra do diabo”, “imundice” e “coisa do inferno”, entre outras expressões pejorativas.

Em sua defesa, Danilo alegou que não teve intenção de discriminar nenhuma religião e que apenas queria afastar a possibilidade de a oferenda ter sido feita para causar algum mal a alguém. No entanto, o juiz do caso, Paulo Camla, entendeu que houve, sim, preconceito, pois o pastor utilizou termos depreciativos para se referir à oferenda.
Danilo Santana Santos foi condenado a um ano de reclusão em regime aberto, mas a pena foi substituída pela prestação de serviços comunitários pelo mesmo período. Ele ainda pode recorrer da decisão.
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