Uma pesquisa divulgada pela respeitada revista The Lancet Global Health acendeu um alerta mundial: até 2030, cerca de 500 milhões de pessoas poderão adoecer em decorrência do sedentarismo. Esses casos incluem doenças graves e crônicas, como diabetes tipo 2, doenças cardíacas, derrames e certos tipos de câncer, além de problemas de saúde mental.
Segundo os pesquisadores, o custo desse impacto na saúde pública será bilionário para os sistemas de saúde de todo o mundo, sobretudo nos países de baixa e média renda. Isso porque mais de um quarto da população global não pratica o mínimo de atividade física recomendado pela Organização Mundial da Saúde (OMS) — que é de pelo menos 150 minutos semanais de atividade física moderada.

O estudo reforça que o sedentarismo está entre os principais fatores de risco evitáveis e que medidas simples, como caminhar, pedalar, dançar ou realizar tarefas domésticas com mais movimento, já ajudam a prevenir doenças. Além disso, a pesquisa pede ações urgentes por parte dos governos e gestores de saúde, como investimentos em espaços públicos para a prática de exercícios, campanhas educativas e inclusão da atividade física nas rotinas escolares e profissionais.
Mais do que um dado estatístico, essa previsão é um apelo: é preciso se mover. O combate ao sedentarismo não depende apenas da vontade individual, mas também de políticas públicas que incentivem a população a adotar um estilo de vida mais ativo e saudável.
*** Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do GP1
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