Um novo grupo de brasileiros deportados dos Estados Unidos desembarcará no Aeroporto de Fortaleza, na próxima sexta-feira (11). A Polícia Federal acompanhará a chegada e realizará a checagem de mandados judiciais. Após a inspeção, o destino final dos repatriados será o Aeroporto de Belo Horizonte.
A operação seguirá os protocolos estabelecidos em voos anteriores. A Força Aérea Brasileira será responsável pelo transporte dos deportados de Fortaleza para Minas Gerais. Assim que os ageiros tocarem o solo brasileiro, os agentes retirarão as algemas.
Este será o quarto voo com deportados a chegar ao Brasil desde janeiro. Os dois primeiros voos trouxeram, respectivamente, 88 e 111 pessoas, enquanto o terceiro repatriou 101 cidadãos. O número total de ageiros desta nova remessa ainda não foi divulgado.
A mudança no procedimento visa evitar que os deportados cruzem o território nacional com restrições físicas. O governo entendeu que realizar os voos para Fortaleza ajuda a minimizar a exposição desnecessária dos deportados e facilita a logística de transporte até Minas Gerais.
Polícia Federal gerencia o controle de deportados
O controle migratório segue sob a responsabilidade da Polícia Federal, que verifica os nomes dos ageiros e a existência de ordens de prisão. Em um voo realizado em fevereiro, dois brasileiros foram detidos logo após a aterrissagem.
Além das medidas de segurança, o governo federal implementou uma frente de acolhimento. O Ministério dos Direitos Humanos organiza a recepção dos deportados com estrutura básica no local, oferecendo água, alimentação, o à internet e atendimento sanitário.
A equipe de acolhimento conta com psicólogos e assistentes sociais, que auxiliam na regularização de documentos e orientam os brasileiros sobre reintegração. O e humanitário visa garantir que os deportados não fiquem desamparados ao chegar ao país.
Desde o início da operação, cerca de 300 brasileiros retornaram ao Brasil nessa condição. O governo avalia manter a centralização dos voos em Fortaleza, uma estratégia que garante maior controle e reduz o desgaste diplomático com os Estados Unidos.
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