O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) criticou duramente a decisão do Governo Lula de aumentar as alíquotas do Imposto sobre Operações Financeiras (IOF) em transações de câmbio. A medida, anunciada na última quinta-feira (22), segundo Bolsonaro, representa um retrocesso em relação às políticas adotadas durante sua gestão, que visavam à redução da carga tributária e ao estímulo da economia.
Bolsonaro lembrou que, em março de 2022, seu governo publicou o Decreto nº 10.997, que previa a redução gradual das alíquotas do IOF/câmbio até a completa extinção do imposto em 2028. “Essa iniciativa integrou um conjunto de medidas de desoneração tributária promovidas ao longo do nosso governo, com o objetivo de estimular investimentos, reduzir o custo do crédito e gerar empregos”, afirmou em publicação nas redes sociais.
- O aumento do IOF.
— Jair M. Bolsonaro (@jairbolsonaro) May 23, 2025
- Decreto nº 10.997 de março/2022, do então Pres Jair Bolsonaro, ZERAVA a alíquota do IOF/câmbio até 2028.
- Essa iniciativa integrou um conjunto de medidas de desoneração tributária promovidas ao longo de seu governo, visando estimular o investimento,…
Para o ex-presidente, a decisão do atual governo vai na direção oposta ao que o país precisa. “Trata-se de uma decisão que tende a desestimular investimentos e encarecer o o ao crédito, com efeitos negativos sobre a economia brasileira”, declarou.
Bolsonaro também afirmou que está em diálogo com lideranças do Partido Liberal para discutir formas de barrar o reajuste. Segundo ele, “o país não a mais a elevação constante da alta carga tributária”.
Além do decreto sobre o IOF, Bolsonaro citou outras medidas de sua gestão que, segundo ele, contribuíram para a redução de impostos, como a isenção de tributos federais sobre combustíveis e a redução de 35% no IPI (Imposto sobre Produtos Industrializados) de cerca de quatro mil produtos.
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