A líder do PSOL na Câmara, deputada Talíria Petrone (RJ), afirmou em sua rede social X que a prisão do cantor de funk MC Poze do Rodo representa “mais um capítulo da criminalização da cultura de favela”. Para a parlamentar, “o Estado abandona esses territórios, nega direitos e ainda persegue quem canta a realidade”.
Talíria Petrone acrescentou: “Funk não é crime. MC não é bandido.” No entanto, após a publicação, internautas corrigiram a informação, ressaltando que o cantor foi preso por suposto envolvimento com facção criminosa e por apologia ao tráfico de drogas.

A deputada ainda criticou a ação da polícia ao prender o cantor: “Ao invés de perseguir fazedores de cultura, a polícia deveria investigar e responsabilizar quem financia o crime, inclusive a milícia.”
Marlon Brandon Coelho Couto Silva, conhecido como MC Poze, foi preso sob acusações de apologia ao crime e envolvimento com a facção criminosa Comando Vermelho. O artista realizava shows em áreas dominadas pela facção, com a presença de pessoas armadas e suposto financiamento do crime organizado.
Já a vereadora Amanda Vettorazzo (União Brasil), autora da proposta conhecida como “Lei Anti-Oruam”, apoiou a prisão de MC Poze. “Finalmente descobriram o óbvio: esses rappers e MCs servem apenas para lavar dinheiro do tráfico”, publicou.
Ver todos os comentários | 0 |