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PGR defende a manutenção da prisão do general Braga Netto

Braga Netto é réu em uma ação que apura suposta tentativa de golpe de Estado após as eleições de 2022.

A Procuradoria-Geral da República (PGR) defendeu, nesta segunda-feira (2), a manutenção da prisão preventiva do general da reserva Walter Braga Netto. A manifestação foi enviada ao Supremo Tribunal Federal (STF) em resposta a um recurso da defesa que tenta reverter a decisão do ministro Alexandre de Moraes.

Braga Netto é réu em uma ação que apura suposta tentativa de golpe de Estado após as eleições de 2022. Ele foi preso em dezembro de 2023, acusado de tentar ar informações sigilosas da delação premiada do tenente-coronel Mauro Cid, ex-ajudante de ordens do ex-presidente Jair Bolsonaro.

O procurador-geral da República, Paulo Gonet, afirmou que a liberdade do general representa risco à investigação e à instrução processual. No parecer, Gonet destacou a gravidade dos atos atribuídos, o risco de reiteração e a possibilidade de obstrução como fundamentos para a manutenção da prisão.

Com o parecer da PGR, o recurso da defesa será reavaliado pelo ministro Alexandre de Moraes. Ainda não há data definida para a decisão.

Braga Netto foi candidato a vice-presidente na chapa de Jair Bolsonaro nas eleições de 2022 e é investigado por suposto envolvimento em articulações para impedir a posse do presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

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