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Economia e Negócios

Juros altos e gastos descontrolados do Governo Lula fazem brasileiros recorrerem ao penhor

Essa é uma alternativa antiga para as pessoas que não querem enfrentar a burocracia dos bancos.

A taxa básica de juros alcançou seu maior patamar em quase 20 anos e, com isso, os brasileiros voltaram a aderir a antiga prática de penhorar joias para conseguir crédito. Essa é uma alternativa para as pessoas que não querem enfrentar a burocracia dos bancos, e deixam um anel de ouro como garantia para sair com o valor na hora.

Segundo a Caixa Econômica Federal, esse tipo de empréstimo tem crescido bastante nos últimos tempos. Em 2023, foram quase R$ 15 bilhões em penhor no Brasil e no ano seguinte, 2024, o montante ultraou os R$ 17 bilhões.

Foto: Marcelo Cardoso/GP1Caixa Econômica Federal
Caixa Econômica Federal

Já nos primeiros quatro meses de 2025, a instituição bancária somou mais de R$ 6 bilhões em contratos. Ao penhorar bens, a taxa média de juros da Caixa é de 2,97% ao mês, ou seja, menor que boa parte das linhas de crédito no mercado.

As guerras e decisões da politica econômica dos Estados Unidos também contribui para a busca por ativos seguros, um movimento liderado pelo ouro. O resultado disso é uma valorização acima de 40% no último ano, tornando as joias mais atrativas para servir de garantia de empréstimo.

Outro fator contribuinte para a busca do penhor são os gastos do Governo Lula (PT), especialmente com aumento das despesas públicas e promessas de déficit zero que não foram cumpridos, o que pressiona o Banco Central a manter os juros elevados.

Muitas das vezes que o governo fala em “investimentos sociais”, o mercado ouve endividamento, que acaba influenciado para uma desconfiança de investidores, travando o crédito.

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