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Internacional

Israel anuncia saída do Conselho de Direitos Humanos da ONU

A medida foi comunicada nesta quinta-feira (06) pelo ministro das Relações Exteriores, Gideon Sa'ar.

O ministro das Relações Exteriores de Israel, Gideon Sa’ar, anunciou a saída do país do Conselho de Direitos Humanos (CDH) da Organização das Nações Unidas (ONU). A medida foi comunicada nesta quinta-feira (6), através das redes sociais. Na ocasião, o ministro afirmou que Israel “não tolerará mais o antissemitismo flagrante” do órgão.

Na publicação, Gideon Sa’ar disponibilizou uma carta aberta, na qual o governo israelense comunicou que, seguindo a iniciativa do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, não participará mais do CDH. “A decisão foi tomada à luz do contínuo e implacável viés institucional contra Israel no Conselho de Direitos Humanos, que persiste desde sua criação, em 2006”, diz trecho do documento.

“O CDH tem tradicionalmente protegido abusadores recorrentes dos direitos humanos ao permitir que eles se escondam com segurança, enquanto insiste obsessivamente em demonizar a única democracia do continente – Israel. Isto se tornou uma ferramenta política e uma plataforma conveniente, clinicamente utilizada para o avanço de certas políticas”, declarou o ministro.

A carta aberta foi enviada para o presidente do Conselho, Jürg Lauber. A agência de notícias Reuters divulgou que a relatora da ONU para os territórios palestinos, sca Albanese, classificou a medida como uma demonstração da “arrogância e falta de reconhecimento do que Israel fez”. Desde outubro de 2023, o governo israelense trava uma incursão militar contra o grupo terrorista Hamas.

A saída de Israel do CDH acontece após o presidente Trump um decreto em que retirou o apoio norte-americano ao conselho. O republicano também manteve a suspensão do financiamento para agências de assistência aos palestinos.

Histórico de ações contra Israel

Desde 2006, quando foi criado, o CDH aprovou mais de cem resoluções em que condena Israel. O número é maior do que a somatória de condenações de países como Cuba, Irã, Coreia do Norte e Venezuela. “É impossível que Israel continue a engajar com o CDH, e Israel não aceitará mais esse flagrante de discriminação”, declarou o chanceler israelense.

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