Francielle Barroso
Nesta quinta-feira (15) foi reiterado pelo secretário de Estado Norte-Americano, Marco Rubio, que os membros da Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan) aumentem seus gastos com defesa para 5% do Produto Interno Bruto (PIB), 3% a mais do que a atual meta estabelecida pela aliança, de 2% do PIB. A fala aconteceu durante encontro com chanceleres da Otan em Antália, na Turquia, onde ele enfatizou a necessidade de fortalecer a aliança diante das crescentes ameaças globais, em consonância com o plano militar traçado por Donald Trump. O secretário-geral da Otan, Mark Rutte, alinhou-se ao posicionamento americano e reconheceu o papel de liderança exercido por Washington.
Durante uma entrevista coletiva após o encontro com os ministros de Relações Exteriores dos países aliados, Mark Rutte afirmou ainda que a maioria dos aliados já está próxima de alcançar os 2% acordados, contudo, ele ressaltou que isso não é suficiente. “Temos que ir muito além”, disse o secretário, defendendo ainda que o aumento de investimentos servirá não apenas para ampliar a segurança coletiva, mas também para impulsionar setores econômicos estratégicos.
O apoio à Ucrânia também foi tema central da reunião, o qual Mark Rutte deixou claro que o foco não é alimentar a guerra, mas garantir que o país invadido pela Rússia tenha condições de se defender, com ou sem um eventual acordo de paz.
Ainda a respeito da guerra no Leste Europeu, o secretário-geral da Otan lamentou a ausência do ditador russo, Vladimir Putin, nas negociações de paz previstas em Istambul. Reforçando que a situação está nas mãos da Rússia. “eles enviaram uma delegação de baixo escalão e não estão aproveitando a oportunidade que o presidente Zelenski lhes ofereceu”, disse Rutte. Durante o encontro, Rubio reiterou que a postura de Trump diante do atual cenário é voltada à construção de soluções e à pacificação de conflitos.
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