Rauena Pinheiro
A Universidade de Harvard entrou com uma nova ação judicial contra o governo de Donald Trump, após o presidente anunciar, na última quinta-feira (22), um veto às matrículas de estudantes estrangeiros na instituição.
No processo, Harvard argumenta que a decisão da Casa Branca que impede a entrada de alunos internacionais é ilegal. A universidade afirma que o veto representa uma retaliação direta ao exercício dos seus direitos garantidos pela Primeira Emenda, em resposta à recusa da instituição em ceder às exigências do governo para controlar sua governança, currículo e a “ideologia” de professores e alunos.
A ação solicita a um tribunal federal a suspensão imediata da ordem emitida pela Secretária de Segurança Interna, Kristi Noem. Segundo comunicado divulgado na quinta-feira (22), o Departamento de Segurança Interna dos Estados Unidos orientou que os estudantes estrangeiros já matriculados em Harvard busquem transferência para outras universidades, para não perderem seu status legal.
O Governo Trump justificou a medida alegando que Harvard não adotou ações suficientes para conter a violência e o antissemitismo nos seus campi.
Esta não é a primeira vez que Harvard enfrenta o Governo Trump na Justiça. Anteriormente, a universidade processou a istração devido ao congelamento de US$ 2,65 bilhões em subsídios e contratos federais. Além disso, a Casa Branca avalia revogar o status de isenção fiscal da instituição.
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