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Teresina - Piauí

Criminoso que matou PM em Teresina queria roubar cordão de ouro, diz comandante-geral

Segundo o coronel Scheiwann, a versão foi apresentada por Kauã Pablo, que pilotou a motocicleta.

O comandante-geral da Polícia Militar do Piauí (PM-PI), coronel Scheiwann Lopes, afirmou que os criminosos que mataram o sargento Elenilton Galvão, no último sábado (26), em Teresina, tinham a intenção de roubar um cordão de ouro e o celular do policial. A versão foi apresentada por Kauã Pablo Vieira Silva, que pilotou a motocicleta que transportava o executor, João Manoel Fernandes de Sousa, morto em confronto com policiais.

Em entrevista concedida à imprensa na manhã desta segunda-feira (28), o comandante-geral explicou que, se essa versão for confirmada, o caso será tratado como latrocínio – roubo seguido de morte.

Foto: Alef Leão/GP1Comandante da PM-PI, coronel Scheiwann Lopes
Comandante-geral da PM-PI, coronel Scheiwann Lopes

“O indivíduo que foi capturado relata que a intenção era roubar um cordão de ouro e um celular, e no momento da ação percebeu que ele estava armado, deu para verificar a arma na cintura. Esse foi o primeiro depoimento, então, foi um latrocínio”, disse o coronel Scheiwann.

Estado reagiu

Foto: Reprodução/GP1Kaua Pablo e João Manoel
Kaua Pablo e João Manoel

Ainda segundo o comandante-geral da PM-PI, a morte de João Manoel foi uma justa reação. “A intenção da polícia é salvar vidas, mas temos um dever de ação, o Estado nos hipoteca isso, as leis preveem isso, então ele reagiu e teve a justa reação da força por parte da Segurança, proporcional à situação. Nós estamos aqui para trabalhar, para cumprir a lei, para preservar vidas e manter a ordem, mas nos é autorizado esse tipo de coisa”, frisou.

Outros envolvidos

O coronel Scheiwann Lopes também falou que há outras pessoas envolvidas na cena do crime. “Teve um carro dando apoio, está a cargo do DHPP, já identificamos, as diligências continuam, esse foi o saldo preliminar da ação direta dos indivíduos que implementaram a ação que ceifou a vida do sargento Galvão”, colocou.

Família do acusado

Boa parte do núcleo familiar do acusado João Manoel, de acordo com as investigações, tem agens pela polícia. Alguns deles deram apoio ao adolescente após o assassinato do sargento. “Da família do Manoel, foram conduzidos seis, incluindo tios e irmãs. Uma irmã escondeu a arma, a outra ajudou a dar fuga a ele, é uma família totalmente desagregada, totalmente enveredada pelo mundo do crime”, destacou o comandante-geral da PM-PI.

O crime

O sargento Antônio Elenilton Araújo Galvão foi morto a tiros na tarde do último sábado (26), por volta das 14h, em frente à academia de sua propriedade, localizada no bairro Francisco Marreiros, zona sudeste da capital.

Os dois criminosos autores do crime estavam em uma motocicleta e foram localizados pela polícia na tarde desse domingo (27), em um motel na zona leste da cidade. João Manoel, que conduzia a moto, reagiu à abordagem e foi baleado, morrendo pouco tempo depois. Já Kauã Pablo foi preso e confessou ter efetuado os disparos que tiraram a vida do policial.

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