A delegada Nathália Figueiredo, coordenadora do Núcleo de Feminicídio do Departamento de Homicídio e Proteção à Pessoa (DHPP), concedeu entrevista ao GP1 nesta segunda-feira (7), para tratar do assassinato Gisele Maria Pinheiro Pereira Claudino, assassinada dentro de casa no último sábado (5), em Teresina. Segundo a delegada, a vítima foi morta pelo ex-companheiro com, ao menos, 20 perfurações de canivete.
Pedro Rocha Pereira e Farias foi preso em flagrante e confessou ter praticado o crime. Em sede de interrogatório, ele afirmou que cometeu o assassinato após encontrar mensagens no celular de Gisele que indicavam que ela estava se relacionando com outra pessoa.

“Ele informou que teria tido o ao celular dela e visto algumas mensagens que o descontentaram, e após confrontá-la ele teria perdido o controle e praticado esse crime tão brutal, que é o feminicídio”, afirmou a delegada.
Golpes de canivete

Gisele Claudino sofreu cerca de 20 perfurações na região do pescoço e do tórax, segundo informações preliminares. “Durante a oitiva ele de fato confessou a prática do delito, afirmando que teria feito uso de um canivete, a questão da precisão, do número de perfurações realmente a gente vai ter através do laudo cadavérico, preliminarmente, foi reado cerca de vinte perfurações, que se concentraram na região do pescoço e no tórax da vítima”, completou a coordenadora do Núcleo de Feminicídio.
Prisão preventiva decretada
Pedro Rocha Pereira teve a prisão preventiva decretada pelo juiz Sandro Francisco Rodrigues, da Vara Núcleo de Plantão de Teresina, após audiência de custódia. Na decisão, o magistrado considerou os indícios de autoria e materialidade, diante da confissão do acusado.
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