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Teresina - Piauí

Saiba quem são os falsos veterinários presos durante operação da Polícia Civil em Teresina

Investigações revelaram que os suspeitos operavam em condições precárias, dentro de suas próprias casas.

Lucas Dias/GP1 1 / 15 Material de cirurgias veterinárias Material de cirurgias veterinárias
Lucas Dias/GP1 2 / 15 A operação mira 5 pessoas A operação mira 5 pessoas
Lucas Dias/GP1 3 / 15 Duas pessoas foram presas em flagrantes Duas pessoas foram presas em flagrantes
Lucas Dias/GP1 4 / 15 Diversos materiais apreendidos Diversos materiais apreendidos
Lucas Dias/GP1 5 / 15 Equipe da DPMA Equipe da DPMA
Lucas Dias/GP1 6 / 15 Delegacia de Proteção de Meio Ambiente Delegacia de Proteção de Meio Ambiente
Lucas Dias/GP1 7 / 15 Coletas durante diligências da Polícia Civil Coletas durante diligências da Polícia Civil
Lucas Dias/GP1 8 / 15 Polícia tem provas suficientes para indiciamento Polícia tem provas suficientes para indiciamento
Lucas Dias/GP1 9 / 15 Animais foram encontrados em situação degradante Animais foram encontrados em situação degradante
Lucas Dias/GP1 10 / 15 Gatinho apreendido durante operação Gatinho apreendido durante operação
Lucas Dias/GP1 11 / 15 Nenhum dos alvos tinha formação para realizar trabalhos veterinários Nenhum dos alvos tinha formação para realizar trabalhos veterinários
Lucas Dias/GP1 12 / 15 Polícia encontra prova na casa dos alvos Polícia encontra prova na casa dos alvos
Lucas Dias/GP1 13 / 15 Materiais encontrados Materiais encontrados
Lucas Dias/GP1 14 / 15 Delegada Adília Klein Delegada Adília Klein
Lucas Dias/GP1 15 / 15 Cachorro apreendido Cachorro apreendido

O GP1 revela com exclusividade os nomes dos dois alvos que foram presos em flagrante na manhã desta segunda-feira (12), durante Operação Falso Vet, deflagrada pela Polícia Civil do Piauí, por meio da Delegacia de Proteção do Meio Ambiente (DPMA). Tratam-se de Maria Lidia da Silva e Denivaldo Lobão Veras, servidor do Centro de Controle de Zoonoses de Teresina, da Fundação Municipal de Saúde (FMS).

As investigações revelaram que os suspeitos operavam em condições precárias, dentro de suas próprias casas, sem higiene ou anestesia adequada. As diligências eram para cumprir cinco mandados de busca e apreensão. De acordo com a delegada Adília Klein, responsável pelo caso, os animais eram submetidos a maus-tratos, com agravante de tortura, devido ao sofrimento causado pelos métodos improvisados. A polícia coletou provas documentais, depoimentos e imagens que confirmam a atuação ilegal do grupo.

“Os dois foram presos em flagrante por crime de maus-tratos. Nossos mandados eram de busca e apreensão. Nosso objetivo principal era coletar mais provas que justificassem as denúncias e a investigação que já estava em curso, ou seja, material cirúrgico, medicamento, anestesia, todo esse aparato relacionado a procedimentos cirúrgicos em animais. E isso foi encontrado em todos os alvos. Contudo, em dois alvos específicos, encontramos ainda mais elementos, animais em situação de maus-tratos. Esses maus-tratos foram comprovados pela perita veterinária que nos acompanhou. E, diante desses maus-tratos em andamento, realizamos a prisão em flagrante, e eles foram trazidos para a delegacia”, detalhou a delegada.

Elementos suficientes para indiciamento

Ainda conforme a delegada, o servidor do FMS que foi preso em flagrante porque na residência dele foram encontrados materiais de realização de procedimentos cirúrgicos. Em relação a outros alvos, como um policial militar, a polícia não os localizou em casa, mas foi apontado situações de maus-tratos contra animais. Com isso, a delegada Adília apontou que existem provas suficientes para indiciar os acusados.

“Ele [servidor da FMS] foi uma das pessoas conduzidas. Lá, foram encontradas evidências, e ele mesmo não nega a realização de procedimentos cirúrgicos. Quanto aos outros alvos, um não estava em casa, e os outros dois estavam, mas não foi constatada no local a situação de maus-tratos. Então, foi dado cumprimento à busca, e foram apreendidos elementos necessários, materiais que subsidiarão melhor a investigação, mas não foi realizada a prisão. O policial militar não estava em casa, foi apreendido um cão dele que precisava de tratamento médico. Como o animal estava sozinho na residência, nós o trouxemos para receber atendimento. Tudo indica que, após a operação deflagrada hoje, a Polícia Civil está convicta de que há elementos mais do que suficientes para subsidiar e formalizar um indiciamento por crime de maus-tratos”, ressaltou a delegada.

Nenhum dos presos possui formação acadêmica ou autorização para exercer a profissão de médico veterinário. A delegacia emitiu cinco mandados de prisão, mas apenas dois foram cumpridos até o momento.

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