O prefeito Sílvio Mendes (UB) e equipe não conseguiram renegociar dívidas da Prefeitura de Teresina com o Banco do Brasil e com a Caixa Econômica Federal, durante viagem às sedes das instituições financeiras, em Brasília, iniciada na terça-feira (20).
A informação foi confirmada ao GP1 pelo próprio prefeito de Teresina, na manhã desta quinta-feira (22). A dívida da prefeitura municipal com as duas instituições financeiras ultraa R$ 1 bilhão.

O município hoje é classificado como nota C no Capag, um indicador do Tesouro Nacional que mede a capacidade de pagamento das prefeituras. A classificação representa baixa capacidade de pagar dívidas.
Dívidas da Prefeitura de Teresina
No início de maio, o prefeito Sílvio Mendes publicizou que a Prefeitura de Teresina enfrenta dívidas bilionárias, entre empréstimos com bancos, despesas com terceirizados e do exercício anterior.
1) Posição das dívidas de curto prazo a pagar e a registrar (31/12/2024)
1. Restos a pagar: R$ 480.915.207,12
2. Depósitos e/ Consignações: R$ 280.383.577,04
3. Despesa de exercício anterior: R$ 124.054.285,03
4. Terceirizados: R$ 212.314.229,77
5. Lixo: R$ 22.581.724,20
Subtotal: R$ 1.120.249.023,16
2) Posição das dívidas fundadas (31/12/2024)
1. Banco do Brasil BB500: R$ 500.000.000,00
2. Banco do Brasil BB120: R$ 120.000.000,00
3. Banco de Brasília BRB: R$ 100.000.000,00
4. Caixa Econômica Federal: R$ 275.340.107,34
5. BIRD Banco Mundial: R$ 202.814.020,37
6. CAF Banco Andino de Fomento: R$ 123.649.147,54
7. INSS: R$ 40.256.160,12
8. FGTS: R$ 8.676.780,86
9. IPMT parcelamentos: R$ 501.971.087,29
Subtotal: R$ 1.836.647.303,52
3) Posição Fundação Municipal de Saúde (31/12/2024)
1. Débitos com fornecedores: R$ 110.734.853,74
Subtotal: R$ 110.734.853,74
Total geral: R$ 3.067.631.580,40
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