Foi publicada nesta quinta-feira (22) a decisão do ministro Alexandre de Moraes, que negou a solicitação de defesa do general Walter Braga Netto, mantendo assim a prisão preventiva do militar.
Na decisão, o ministro do STF argumentou que os requisitos para a prisão ainda existem e ressaltou que a prova de existência do crime, bem como indícios de autoria reafirmam o julgamento.

Pedidos anteriores também já haviam sido negados, contudo, a defesa solicitou novamente, no dia 08 de maio a revogação da prisão ou substituição por medidas alternativas. A Procuradoria- Geral da República (PGR) se manifestou contra o pedido no dia 16 do mesmo mês.
Braga Netto cumpre prisão preventiva desde 14 de dezembro em uma sala especial na 1ª Divisão do Exército, no Rio de Janeiro — unidade que já comandou entre 2016 e 2019, durante a intervenção federal no estado. Ele é réu na ação penal do STF que analisa os possíveis crimes cometidos durante a trama golpista de 8 de janeiro de 2023, além de tentar interferir na delação do tenente-coronel Mauro Cid.
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