O que era para ser uma noite de homenagem e reflexão se transformou em tragédia na Filadélfia, nos Estados Unidos. Um tiroteio no Parque Fairmount interrompeu as celebrações do Memorial Day na noite dessa segunda-feira (26) e deixou pelo menos duas pessoas mortas e outras nove feridas — entre elas, três adolescentes.
A troca de tiros ocorreu em uma das áreas mais movimentadas do parque, local tradicionalmente frequentado por famílias durante o feriado nacional, que homenageia militares mortos em combate. Segundo as autoridades, os disparos foram rápidos e intensos, levantando a suspeita de que os atiradores utilizaram um dispositivo ilegal que converte armas semiautomáticas em automáticas.

“Foi um tiroteio bem rápido”, relatou o comissário de polícia Kevin Bethel à CNN. “Tentamos controlar as multidões conforme elas se formam, mas é um desafio quando indivíduos decidem atirar em uma multidão.”
As vítimas fatais são um homem e uma mulher adultos, ainda não identificados. Os adolescentes baleados têm 15, 16 e 17 anos e não correm risco de vida. Além dos feridos por armas de fogo, uma pessoa foi atropelada durante o tumulto que se formou após os disparos.
Até o momento, ninguém foi preso, e as autoridades não sabem quantos suspeitos participaram do ataque nem quais as motivações por trás da ação criminosa. Nenhuma arma foi localizada no local, e a identidade das vítimas segue sob sigilo.
O episódio, ocorrido em um dia de forte carga simbólica para os americanos, intensificou os debates sobre a crescente violência armada no país. Um agente ouvido pela Reuters destacou a gravidade do ataque: “Isso é significativo. Entendemos a importância deste evento e garantimos que forneceremos uma atualização nesta terça-feira.”
Nos últimos anos, os Estados Unidos têm registrado um aumento preocupante nos tiroteios em massa, muitos deles envolvendo armas modificadas. O incidente na Filadélfia reforça os apelos por reformas legislativas e por maior controle sobre o o e o uso de armamentos de alto calibre.
Enquanto a cidade ainda busca respostas, o Memorial Day de 2025 entra para a história com uma marca de dor — e o país, mais uma vez, se vê confrontado com a urgência de enfrentar a violência armada.
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